Minha Meta

sábado, 30 de julho de 2011

Como tudo começou.

Olá, esta é a minha história.

Meu nome é Liliane, tenho 27 anos, sou casada (o nome do meu marido é Jaime) e mãe de uma linda (e danada) menina, a Maria Eduarda de 3 anos. Sou estudante de Administração, me formo no próximo semestre: graças a Deus! (e se Ele quiser, claro).

Minha história com a gordura começou na cabeça dos outros. É isso mesmo. Quando pequena, com uns seis ou sete anos alguns tios ficavam me chamando de gorda, de cara de bolacha e de rolha de poço, mas quando olho as fotos vejo que nunca fui gorda até 19 ou 20 anos. Podia ter até um rosto redondo, mas não era gorda.

Eu tinha muito orgulho do meu corpo, tinha cinturinha, bundão e pernas grossas, sabe estilo Carla Perez (um pouco de exagero). Ih, bateu até uma melancolia agora, xô!

Meus verdadeiros problemas com a gordura começaram logo após perder minha segunda gestação. Por um problema que tenho chamado incompetência istmo-cervical, perdi quatro gestações antes ter minha filha, que só veio ao mundo porque fiz um procedimento conhecido como cerclagem (costura o colo do útero no início da gravidez). Aí foi a minha derrota: engravida - perde - fica internada  e deprimida - engorda. Este ciclo por quatro vezes, já viu né? Engordei muito.

Gente, estou resumindo muito. Porque não foi só isso que me fez engordar, é claro. Tive outras inúmeras frustrações. Me fechei no meu mundinho feio e sem graça atrás de quilos de gordura. Sei que deveria pensar diferente, que tenho um marido maravilhoso, consegui ter minha filha e ela é linda e saudável. Mas não é bem assim que as coisas funcionam no mundo dos mortais obesos e super sensíveis. 

Sensível! Essa palavra não podia faltar de jeito algum. Eu como boa pisciana que sou, cheia de conflitos internos e olhando todos os lados da situação, principalmente o negativo, não poderia estar de outra forma. Aliás, li em algum lugar que pisciano tem tendência à oscilação de peso. Ai ai ai!

Sim, resumindo: hoje encontro-me com quase 98 quilos distribuídos por 1,60m de mulher, ou seja, IMC 38,28, com pressão alta, insulina astronômica e hérnias de disco e dores insuportáveis no joelho que me impedem de fazer qualquer coisa por mim (será que é assim com todos os obesos?).

Minha situação atual:

  • Não brinco com minha filha do jeito que ela quer (sentar no chão e etc);
  • Não saio mais com o meu marido;
  • Não quero ir nem ao mercado.
  • Não sei como vou fazer, mas tenho que ir pra faculdade na próxima segunda-feira.
Como tomei a decisão? Simplesmente fui à minha endocrinologista, Dra Kerstin Kreling, e disse a ela o seguinte: Nunca achei que fosse dizer isso, mas acredito que a minha única saída é fazer a bariátrica. Achei que ela fosse me dar uma bronca, mas surpresa! Ela disse: não descarto não. Confesso que fiquei em choque.

Como este post está muito grande, vou abrir outro.


Beijos e muito prazer!





Um comentário:

  1. Amei seu blog...tá muito lindinho...e amei seu primeiro post também! Desejo sucesso em tudo que você está fazendo e nesta nova fase da sua vida!
    Um beijo!!!

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